terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A elegância do Sauvignon Blanc



Vinhedos no Vale do Loire - Sauvignon Blanc 


Se você não gosta de vinhos brancos talvez esteja perdendo boas oportunidades de apreciar a delicadeza e elegância destes vinhos que combinam tão bem com o clima do verão, harmonizando perfeitamente com comidas leves e delicadas.

Pensando nos vinhos brancos, hoje bateu inspiração para escrever um artigo sobre a uva branca de maior sucesso aqui na WinePro, a Sauvignon Blanc.

Esse sucesso todo tem razão de ser. Essa casta produz vinhos simples, fáceis de tomar, mas ao mesmo tempo muito sofisticados e elegantes.

Quando penso em um vinho varietal elaborado com a casta Sauvignon Blanc, independentemente do local dos vinhedos, me vêm à lembrança uma acidez cítrica e refrescante (lima, limão, grapefruit), aromas de frutas diversas (maracujá, goiaba, maça, abacaxi, kiwi) e aromas florais. Na boca um vinho seco, fresco e mineral. Estas são as características marcantes dos vinhos elaborados com a uva.

Claro que as variações de terroir e o processo de vinificação poderão acrescentar, destacar e até reduzir algumas destas características, mas na minha memória, em um varietal desta casta, elas estão todas lá, em partes iguais.

Originária de Bordeaux, a Sauvignon Blanc é famosa pelos vinhos Sancerre e Pouilly-Fumé do Vale do Loire e pelos vinhos de sobremesa de Sauternes.

Atualmente é uma das principais uvas brancas para produção de varietais, principalmente no novo mundo, no Chile, Argentina, Brasil, Estados Unidos, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália, .

No Brasil, o apreciador do vinho branco varietal Sauvignon Blanc possui um amplo leque de opções, começando com os jovens e despretensiosos varietais chilenos sem reserva com preços muito convidativos. Na foto abaixo, alguns exemplos destes vinhos : Cordilheira Andina, Crucero, Mapu, Anderra,  Casas del Toqui Single Estate, e se quiser um chileno com passagem em carvalho, o Casas del Bosque Reserva é uma boa pedida.


No Brasil, destacamos o Vale da Pedra Sauvignon Blanc e o Guaspari Sauvignon Blanc ,  ambos da Vinícola Guaspari! O primeiro, de corpo leve, passa por um processo de vinificação em tanques de aço inox. O segundo de corpo médio, passa por um processo de maturação parte em tanques de inox, parte em barricas francesas e parte em tanques de concreto em forma de ovo - tecnologia usada para vinhos brancos em Bordeaux e na Borgonha.



Como alternativas tradicionais sugerimos o Arsius Bordeaux Blanc do produtor UG Bordeaux e o Mouton Cadet do produtor Baron Philippe Rothschild



São muitas opções.

Tim-Tim!


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Por que adoro ficar olhando para as taças de vinho rosé geladas?


Acho que  uma das minhas “paisagens” preferidas nas férias de verão é a do copo de vinho rosé bem gelado.  Claro que imagens de praia e campo melhoram esta paisagem,  mas se estiver em Sampa, só o copo na minha frente já me faz sentir bem!

As tonalidades indo do muito claro, quase transparente, passando pelo salmão, rosa pálido, alaranjado, rosa mais intenso ou rosa super intenso, são todas lindas! Se a gente come com os olhos, a gente também bebe com os olhos, e neste caso, o rosé encanta os meus.



Muito chato ficar discutindo didaticamente os processos de vinificação, as castas e sua influência na cor, mas vamos a um resumo rápido e despretensioso.

A cor e a estrutura do rosé são derivadas das características das uvas tintas utilizadas e do processo de elaboração do vinho, incluindo aqui o tempo em que o mosto fica em contato com a casca, técnicas de maceração e possíveis "blends" com castas brancas.

Para facilitar as coisas, aqui na WinePro costumamos dizer que ao tomar um rosé, temos lembranças das características da uva tinta utilizada no processo de vinificação, além do que chamamos de a “mão do enólogo”.

O famoso Rosè da Provence utiliza principalmente as uvas  Grenache, Syrah , Cinsault e Mouvedre, todas castas tintas, e é tradicionalmente vinificado no intuito de obtenção de um vinho leve, claro e elegante. Na foto abaixo alguns exemplares, o Château Saint-Hilaire Couvée One, o Château Saint-Hilaire Provance, o Château L'escarelle e o Mes Bastides.



No antigo e no novo mundo do vinho, os rosés varietais, elaborados com uma única casta, ou os blends de uvas  são bastante comuns e colaboram para o grande portfólio de rótulos disponíveis, de todos os estilos, cores, intensidades e aromas para agradar a gregos e baianos!

Na foto abaixo alguns varietais, como o Nacional Guaspari Rosé, elaborado com a uva Syrah, o Chileno Santa Digna, elaborado com a uva Cabernet Sauvignon e o Americano Beringer, elaborado com a uva Zinfandel.


Representando os Rosés elaborados com "blends" de uvas tintas, abaixo os Portugueses Versátil Rosé (Trincadeira, Aragonês e Alfrocheiro) e BIS Rosé (Touriga Nacional e Aragonês), ambos do Alentejo na foto acompanhados do Português Manz Rosé, um varietal da casta Castelão produzido na região de Cheleiros, Lisboa.



Falando sobre vinhos Rosés, impossível não falar  do“Clarete”, que consiste em um vinho  que é resultado do processo da vinificação de uvas tintas e brancas em conjunto, muito utilizado na Espanha.  Na próxima foto, representando este país o "Clarete" elaborado com as uvas Viura (branca) e Garnacha (tinta) Tremendus, da Região de Rioja ao lado do Rosé de Garnacha Sonrojo, da Região de Navarra. Mesmo país, diferentes estilos e regiões, uma uva em comum e ambos maravilhosos!


São muitas opções e só há um jeito de conhecer esses vinhos e descobrir qual o seu preferido: Bebendo!  Precisa de litragem, como dizemos por aqui!

Pode ser que você descubra que como eu, gosta de todos, dependendo do seu estado de espírito, do local e da comida.

Saúde!


quarta-feira, 9 de março de 2016

Bem Vindos Guaspari Sauvignon Blanc e Guaspari Rosé!



 

Em outubro de 2015 degustamos o Guaspari Syrah Vista do Chá, ficamos encantados, rendeu um post Guaspari Vista do Chá, um Grande Vinho - link.  Finalizamos o post com a frase, "outros vinhos estão por vir, que venham!". E eles vieram.

À época da postagem não tínhamos o vinho na nossa loja, a produção ainda pequena não estava chegando com facilidade ao varejo.

Para nossa alegria, recebemos na loja não só o Syrah Vista do Chá 2012, como o Syrah Vista da Serra 2012, o Guaspari Sauvignon Blanc 2013 e o Guaspari Rosé 2015.

Degustamos estes vinhos e também o Guaspari Syrah Vista da Serra, ficamos novamente encantados, não resisti a um novo post.


O Sauvignon Blanc no nariz além dos aromas cítricos, me trouxe um floral. Na boca se apresentou refrescante com acidez equilibrada. 
A inovação tecnológica se faz presente no processo de fermentação, parte efetuado em tanques de aço inox, parte em barricas francesas e parte em tanques de concreto em forma de ânfora que proporcionam uma microoxigenação que traz delicadeza à fermentação. Após 12 meses é feita a assemblage destas partes.

O Rosé, resultado do processo de vinificação utilizando uvas Syrah, traz os aromas de frutas vermelhas típicos da casta, muita elegancia e refrescancia na boca.


O Syrah Vista da Serra 2012, assim como o Syrah Visata do Chá 2012 que já havíamos degustado em outubro, demonstra o sucesso da Família Guaspari de fazer um vinho brasileiro de qualidade internacional. Recebeu a medalha de prata na 9a edição da Competição Internacional Syrah du Monde 2015 – organizada pela “Associação Forum DEnologie”, na França.

Estaremos promovendo na WinePro, www.winepro.com.br uma degustação aberta destes vinhos nesta sexta feira 09/03/2016 das 16:00hs às 19:30 e no sábado 10/03/2016 das 14:00 às 19:30. 
Esperamos vocês!! Vale Muito a Pena!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Imagens da Borgonha





Quando penso na Borgonha a primeira coisa que me vêm à mente são os vinhos maravilhosos.  E não apenas pelos “Grand  Cru”, caríssimos e de produção limitada, adoro as castas da Borgonha, os tintos de Pinot Noir e os brancos de Chardonay.   

Penso nas garrafas arredondadas típicas da região em copos de bojo também arredondado.  Encontro complexidade e leveza no mesmo vinho.

A comida clássica que me vem à mente é o “boeuf borguignon”. É fácil imaginar como a receita deve ter surgido. A região deu origem ao gado  charolais ou charolês, ótimo para corte, assim como às maravilhosas uvas gamay e pinot noir, ótimas para o vinho.  Pensando nas partes mais duras e consequentemente mais baratas do boi, a preparação clássica possível é o guisado (cozimento lento em fogo baixo) para amaciar a carne. 

Mas porque não utilizar o vinho tinto para temperar e para cozinhar a carne? Na região também encontramos uma profusão de ervas e vegetais além de um fungo maravilhoso, o “champignon”, ou cogumelo paris. Tudo junto e misturado temos o clássico prato da Borgonha.



No último curso que realizamos aqui na WinePro eu me aventurei a preparar o prato. Nunca tinha feito essa receita, mas claro, já havia preparado carnes guisadas, assim como já havia utilizado os ingredientes em outras preparações. Eu achei quase que instintivo, natural, muitos ingredientes bons, muitos cheiros, difícil de errar se você gosta de cozinhar.  Ficou muito bom.

Temos algumas sugestões de vinho para acompanhar o prato. 


Difícil escolher entre os vinhos da Borgonha, são todos maravilhosos. A uva Pinot Noir e o terroir mais frio da região nos presenteiam com vinhos delicados, leves e ao mesmo tempo complexos. Muito sofisticados.

Este final de semana eu vou viajar para a Borgonha de novo, vou fazer um “boeuf borguignon” e tomar com um tinto da região.


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Uma história Bacana que vale um post. Ótimos vinhos que fazem parte dela. Inclusive um vinho contador de estórias e um varietal único no mundo.



Conhece a uva Jampal? Não se preocupe, você não é o único, já que é uma uva quase extinta. Que tal um varietal desta uva? Vamos conhecer este vinho e também o vinho contador de estórias.


A vida é que imita a arte!  Há 30 anos, André Manz foi jogar futebol em Portugal. Identificou oportunidades no mercado esportivo de Fitness e fez sucesso com empresário na terrinha.

Em 2005 comprou um vinhedo em Cheleiros, região de encostas íngremes e rochosas em Lisboa, e redescobriu uma casta quase extinta, a Jampal. Montou uma vinícola boutique, a ManzWine e iniciou uma produção de vinhos com foco em qualidade, incluindo um varietal da casta Jampal que é o único no mundo. 
Produz outros ótimos vinhos com uvas das regiões de Cheleiros, Alto Douro e Península de Setúbal. Tem dois rótulos entre os 50 melhores vinhos de Portugal. Continua investindo em qualidade e o futuro promete!

Vamos ter a oportunidade de receber nesta sexta dia 23/10 e no sábado dia 24/10, o Raul Silva, para degustar cinco rótulos produzidos pela ManzWine.


Vamos iniciar a degustação com o Manz Cheleiros Dona Fátima, que é o varietal de uvas Jampal, que é o único desta casta no mundo.

Este vinho é Floral e Frutado, traz uma frescura de cítricos, e uma complexidade advinda do estágio em barricas novas. É elegante e delicado, além de único, fato que já vale por si a degustação. Está entre os top 50 portugueses.

O segundo vinho que será degustado é o Manz Rosé, produzido 100% com Uvas Castelão. A uva Castelão traz um rosé bem aromático, com predominância de frutas vermelhas frescas.

O terceiro vinho será o Manz Platônico. Neste vinho, elaborado com o corte de Aragonez, Castelão e Touriga Nacional, busca-se obter de forma equilibrada toda a complexidade das castas típicas portuguesas. O resultado é um vinho cor rubi, com aromas de frutas maduras e notas florais, com personalidade e equilíbrio na boca.


O quarto vinho será o Manz Douro –  Produzido no Alto Douro Vinhateiro, com as uvas Touriga Nacional e Tinta Roriz. Este vinho tem uma cor intensa e violácea, apresenta aromas complexos de frutas maduras, compotas e especiarias, muita estrutura, é um vinho que enche a boca!



E por fim iremos degustar a estrela da casa, o Manz Contador de Estórias.

Vinho de corte elaborado a partir das castas  Touriga Nacional, Syrah, Petit Verdot. Este vinho provocante, passa por  estágio em carvalho francês e americano. Cor granada, aromas complexos de frutas maduras, blackbarries, especiaris, couro, na boca apresenta persistência, bons taninos, boa acidez, mas é equilibrado, elegante. Muito sofisticado, está entre os top 50 portugueses.

Você está convidado para a degustação, que será aqui na winepro- www.winepro.com.br , na sexta feira 23/10 e no sábado 24/10 a partir das 15:00 hs,


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Guaspari Syrah Vista do Chá, um grande vinho resultado de inovação, tecnologia e percepção de uma nova região vinícola.





Adoramos ser surpreendidos. Se me falassem que seria possível produzir um vinho em São Paulo, divisa com Minas Gerais, eu diria que sempre é possível fazer um vinho, mas teria grandes dúvidas com relação à qualidade. Pois é, eu estava errada.

Tivemos o prazer de degustar o Guaspari Syrah Vista do Chá no último domingo, dia 11/10, e ficamos gratamente surpresos!

É um excelente vinho, apresenta uma cor rubi intensa, aromas complexos de frutas maduras, cacau, café, especiarias, um bom equilíbrio na boca, uma boa persistência!  Ficamos encantados, mais ainda por ser resultado da aposta da Família Guaspari na produção de vinhos em uma fazenda que produzia café, a 200 km do centro de Espírito Santo dos Pinhas, SP, na divisa com Minas Gerais.



A família observou através das características da região, com altitude entre 1.000 e 1.300m, amplitude térmica entre 10ºC e 12ºC na época da colheita (que é feita no inverno) e o solo xistoso, poderia ser bom para videiras viníferas e investiu na pesquisa e na tecnologia para viabilizar o projeto de produção de vinhos.
Em 2006 iniciou-se uma produção experimental em seis hectares, utilizando variedades francesas selecionadas a partir das análises iniciais. O primeiro vinho foi produzido em 2008. Hoje já são 50 hectares de vinhedos.




Para viabilizar a produção, foi utilizada uma tecnologia inovadora, a transferência da safra do verão para o inverno. Esta tecnologia permitiu uma melhora significativa do terroir com relação ao clima, que no inverno fica muito parecido com as grandes regiões vinícolas.

A tecnologia está presente em todas as etapas do processo, no laboratório de ponta, nos cuidados com o terroir, nos processos de irrigação, na colheita manual, nos processos de vinificação, nos ciclos de estágio em madeira, e na linha de engarrafamento.


Hoje a vinícola comercializa dois produtos, O Syrah Vista da Serra e o Syrah, Vista do Chá. 

Outros vinhos estão por vir! Que venham!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Vamos combinhar - Parte 2. Combinou mesmo?

Fizemos as harmonizações propostas no post anterior aqui na WinePro, na terça feira dia 06/10, com os clientes que participaram do nosso Curso Básico - Modulo I, O Processo de Elaboração do Vinho.


O que é harmonização afinal? Na nossa opinião é quando o vinho cresce com a comida e a comida cresce com o vinho. É quando é bem melhor junto do que separado, é o casamento feliz.

As harmonizações sugeridas foram todas muito corretas e adequadas, mas duas foram maravilhosas, então achei interessante dividir aqui no blog.

Ao final do curso, sempre perguntamos aos participantes qual harmonização gostaram mais, fazemos um ranking de preferências, discutimos opiniões, porque afinal, o importante é a experiencia da degustação.

A harmonização que fez mais sucesso tanto entre os clientes que estavam participando do curso como entre os sommeliers, mais acostumados à prática,  foi a do vinho Sul Africano Classic Chenin Blanc da KWV com o Queijo Brie Assado.


De última hora decidimos não colocar mel ou geleia de damasco, seguindo a sugestão do André Santos, da importadora Devinum que nos prestigiou com o patrocínio e a presença. 

Este  vinho é bem refrescante, com aromas frutados. Sabemos que é a acidez dos cítricos que imprime a refrescância desde maravilhoso branco, mas esta acidez poderia não harmonizar bem com o doce da geléia ou do mel, então substituímos por uma generosa porção de nozes, mais neutra no doce, mas que acrescentou uma crocância ao queijo.

Foi maravilhosos, pois aconteceu exatamente o que queríamos defender, o vinho cresceu com o queijo e o queijo cresceu com o vinho.

A outra harmonização que cabe destacar, foi a do Vinho do Porto Quinta da Revolta Tawny com a Mousse de Chocolate meio amargo.


Quem gosta de harmonização sabe da dificuldade de harmonizar vinhos com chocolate. O chocolate, pela sua característica de persistência do sabor na boca, costuma "matar" os vinhos de sobremesa. Confirmamos que o Porto, que é um vinho fortificado (acrescenta-se aguardente vínica, a famosa bagaceira, no processo de fermentação, aumentando o teor alcoólico), tem estrutura suficiente para acompanhar as sobremesas à base de chocolate. Também ficou ótimo, da próxima vez talvez acrescente frutas vermelhas maduras na mousse.

Deu água na boca?, Venha buscar os vinhos para harmonizar no feriadão!


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Vamos Combinar? quer dizer, Harmonizar?

Estive esta semana envolvida na escolha de alguns tapas e porções que pudessem acompanhar os vinhos que iremos degustar no Curso Básico - Módulo I - O processo de elaboração do vinho, que será no dia 06/10 aqui na Winepro.  www.winepro.com.br.

Claro que o foco será a aula e os temas relacionados ao processo de elaboração, mas o vinho é uma experiencia sensorial, impossível de se aprender sem beber! Tem que "cheirar", testar os sabores, o amargor, a acidez, testar a textura na boca, testar o retrogosto, o fundo de taça,  prestar atenção nos sentidos. E tão importante quanto, prestar atenção no que acompanha o vinho. A comida cresce com o vinho certo e o vinho cresce com a comida certa.

Vamos iniciar com um Prosecco Borgo SanLeo.
É um vinho fácil de harmonizar, os espumantes são fáceis em geral. Escolhemos o Presunto Parma com Figos. Fizemos a escolha no intuito de tirar proveito máximo, didaticamente falando, desta harmonização, especialmente interessante pelo contraste da gordura do presunto com a acidez do espumante, do sal, do doce da fruta, do agridoce do Aceto reduzido.


O segundo vinho é KWV Chenin Blanc, da Região do Cabo Ocidental da Africa do Sul. É um vinho delicado, frutado e floral, com acidez dos cítricos. Escolhemos um queijo também delicado, o brie, que fica maravilhoso assado com geleia ou mel. Vamos degustar sem e com o doce, vamos comparar.


O terceiro vinho é um rosé elaborado 100% com uvas Cabernet Sauvignon, O Santa Digna, da Vinícola Miguel Torres, do Vale do Curicó, no Chile. Como este vinho é mais encorpado que a maioria dos rosés, é bastante frutado, poderia até combinar com uma carne leve, mas decidimos experimentar com uma quiche, apostando que vai ser interessante a combinação dos vegetais e das gorduras da massa, do creme de leite e do queijo com este rosé.


O quarto vinho é um Chianti Clássico, da Vinicola Castello d'Albola da Toscana, com estágio em carvalho, e bom corpo. O Chianti acompanha muito bem carnes e também molhos de carne e com base de tomate. Para aproveitar esta característica, resolvemos juntar os dois, e degustar com Ragú de Linguiça e pão.


E para finalizar um porto, o Quinta da Revolta Tawny que é um vinho (talvez um dos poucos) que combina com chocolate, com uma sobremesa de chocolate, que pode ser uma mousse ou até um brigadeiro. Esta é uma harmonização clássica.


Esperamos vocês! Inscrições pelo telefone +55 11 2609-2822 ou por e-mail
renata@winepro.com.br
http://www.winepro.com.br/#!curso-bsico---modulo-1/c10cx